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domingo, 10 de outubro de 2010

A queda do Adilson Batista.

Final de rodada no Brasileirão. O Cruzeiro voltou a ser o time de sempre.

O Palestra Mineiro e o Internacional são as equipes que mais brigam por títulos no torneio nos últimos anos.

Tivemos um samba do criolo doido nas primeiras posições, Cruzeiro ultrassou Fluminense e é líder do Campeonato. A equipe carioca não pode esverdear, afinal fazer como o Palmeiras fez nos dois últimos anos, ninguém merece.

Mas o ponto mais importante da rodada foi a saída de Adilson Batista. O que aconteceu exatamente ainda não sabemos, mas fato é que o técnico não costuma fugir da raia.

Vamos ver o que aconteceu no Corinthians nesta semana.
Houve o início de uma crise devido a má fase que o clube entrou, se formos verificar isso aconteceu com todos.

A equipe está com mais atletas no Departamento Médico do que em campo e todos os times passaram por período de baixa no Brasileirão. Veja o Grêmio, que tem o melhor rendimento do returno. O tricolor gaúcho estava a beira do rebaixamento e agora, sem tantas alterações, está sobrando. Mas Corinthians é Corinthians, tudo vira “crise”.

Adilson Batista teve que responder aos jornalistas, praticamente todos os dias, sobre como ele iria contornar a falta de elenco, ainda mais com Roberto Carlos tendo que ser poupado. Até aí, perfeitamente natural em qualquer agremiação também.
O estranho foi a forma um tanto quanto cínica em que falava que estava "tudo tranquilo" nas coletivas. Durante a semana isso virou brincadeira, agora talvez indique alguma indisposição dentro do clube.

Segundo ponto, que aí, já pode descambar para o evento de hoje. Ontem, véspera de jogo, membros da torcida do clube foram conversar diretamente com a diretoria e com jogadores, como Williams e Roberto Carlos. Isso não é algo que pode acontecer. A famosa pressão do “Aqui é Corinthians mano!” tem o efeito inverso do que era esperado. A torcida do Corinthians tem que aprender que muitas vezes o apoio, deve ser feito da arquibancada.

Gran Finale. O Timão entra em campo irreconhecível. A equipe que apresentava o futebol mais bonito, mais bem jogado do campeonato, não sabia nem ao menos tocar a bola.
Resultado, membros da torcida, segundo Gazeta, quiseram entrar no vestiário para conversar novamente com os jogadores. Isso para um técnico é a morte, afinal que manda e comanda a equipe no final das contas é ele.

Pelo que tudo indica, uma pressão insensata da torcida, mais pressão da diretoria levaram Adilson Batista, acuado e sem poder de decisão jogar a toalha.
Vale a pena falar que na saída da equipe do estádio, torcedores sairam vaiados e xingados pela torcida ao som de “Nós vamos pegar vocês, aqui é Corinthians”.  

Mesmo com tudo isso, ainda acho que houve um estopim interno, o famoso puxão de tapede da diretoria, o porquê, ainda não sei.

Nota de atualização: Andrés Sanchez afirma, por telefone na TV Gazeta que a saída do técnico foi algo de comum acordo entre equipe e Adilson, e que o episódio de torcedores tentarem entrar no vestiário na verdade foi ele, Andrés, que saiu para conversar com os Fiéis.

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