Pitacos sobre futebol, automobilismo e qualquer outro assunto de boteco. Sente-se, peça uma cerveja e se divirta.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Aplausofilia
A primeira palhaçada pósfesta realizada por este ser mitológico foi chamar os diretores da Embraer para “explicar” o porquê das demissões dos quatro mil funcionários da empresa. Após um cafezinho o presidente já estava convencido de que os afastamentos foram corretos.
Agora pergunto: O que ele poderia fazer? Levando em conta que 95% da produção é voltada para exportação, ou seja, não existe apenas uma “marola” para Embraer, mas sim, um Tsunami.
A verdade é que o Lula não aceita que nenhuma decisão seja tomada sem o forte crivo do todo poderoso presidente, ainda mais se isso resulta em exposição na imprensa. Outro ponto é que se ele não mostrasse a sua “indignação” com o fato de operários terem sido dispensados, como ele conseguirá aplausos em seus dicursos em que faz brotar seu sangue sindicalista?
Sim, é triste mas é verdade, temos um presidente viciado, porém não em álcool como dantes disseram, mas sim, em aplausos. Ele é capaz de tudo, até mesmo de trabalhar em uma quarta-feira de cinzas somente para conseguir uns clap-claps futuros.
Antes de assumir o poder, o petista era a sensação do público de baixa renda e, sobretudo entre os metalúrgicos e operários do campo. Percebendo que isso não era suficiente, ele foi em busca da adoração da classe média. Aprendeu a usar gravata, contratou um estilista pessoal e pronto, lá estava a classe média aturdida e em delírios por esse quase iletrado que agora tornara-se presidente.
Ao assumir o poder, tomou posturas que desgradaram a classe socialista, então sabendo-se admirado pelo público estrangeiro, nosso querido presidente deixa o Forum Social Mundial e vai lançar seu vicio por sobre Davos. Aplausos em vários idiomas, se é que isso é possível.
Enquanto isso no lustre brasileiro... Os movimentos sociais criticam seu governo, o MST arrebenta os laços com o PT. Enquanto o exterior aplaude e a nação vaia, Lula nem ao menos coloca os pés em solo canarinho, afinal realidade e critica é o pior remédio para o seu vicio.
Mas agora o momento é outro. Crise mundial, explicações e culpados pelo mundo todo. Olhos da temida crítica se voltam para os capitalistas e países emergentes como nosso glorioso Brasil. Então o que o “aplausocólico” astutamente resolve fazer?
Ele volta a sua melhor cara de papai noel para a sua nação, nos enaltece como o marido safado que olha uma gostosa na praia e vira para esposa falando que não há nada melhor que ela. E eis, que o Pierrô verde-amarelo surge no Forum Social Mundial criticando tudo aquilo que os “outros” fizeram, mais uma vez ele se esquiva e coloca suas próprias culpas nos outros, seja em Dirceu, seja nos Yakees e arranca mais e mais aplausos de sua gloriosa e esquecida população que alimenta, a cada discurso populista, seu vicio.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Desfile de "carro alegórico"
Mais uma vez viva o carnaval! Seria o efeito contagiante da música carnavalesca?
Seria meu carro um grande fã dessa festa popular?
Olha, de fato meu carro é bastante fanfarrão.
Estávamos na Guilherme Cothing, que estava fechada para um evento de carnaval, então eis que o surto carnavalesco bateu em meu carro e ele simplesmente parou, talvez para curtir um som. Como a festa demorou para começar ele voltou a pegar. Fomos há um posto, o carro encheu a cara e lá vamos nós para a marginal Tietê. E não é que na frente o Anhembi o carro para!!! Ficamos lá curtindo um som, um pouco inaudível, mas o suficiente para reanimar o carro que não teve dúvidas, parou novamente na marginal e, depois de uns 40 minutos, subiu no guincho e pensou “ Se joga pintosa” e lá foi o Focus, sozinho, em desfile em seu próprio carro alegórico por toda a marginal!
Enfim, viva o carnaval! E agradecimento especial a todos os mecânicos que já mexeram nesse carro e conseguiram deixá-lo com o mesmo problema de sempre. Espero que meu dinheiro tenha dado um excelente carnaval pra vocês. Será que existe bloco dos otários para eu desfilar no ano que vem?
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Jacksoncity
Colocaram, inicialmente, a culpa em um borracheiro, que sim, tem sua porcentagem no ocorrido, mas algumas coisas são um tanto óbvias como a participação de empresários e, conhecendo a cidade como conheço, deve haver muitos médicos envolvidos nisso.
O engraçado é que o símbolo da cidade é uma bruxinha que agora sei de que história tiraram, possivelmente de João e Maria – Nem preciso explicar porque...
Mas deixando as piadas de mal gosto de lado.
Sinto muita pena de isso ocorrer, não somente pelas crianças abusadas, contudo também para os cidadãos e a imagem da cidade.
Catanduva sempre foi um centro de excelência em medicina contando com talvez a melhor faculdade particular de estudos médicos, independente de esse alunos tirarem as calças em uma das principais vias públicas, e junto com Rio Preto formam um pólo de atração. Entretanto, não é por isso que conhecem a cidade.
Canaviais e laranjais. Há pelo menos três grandes usinas de cana-de-açúcar e a Citrovita na cidade oferecendo uma renda alta e, salvo devidas proporções, uma força economica regional respeitável que, por si só, já poderia tornar a cidade conhecida no estado de São Paulo. Isso oferece um nível de vida muito bom e ainda por cima a cidade já foi considerada a mais segura do estado. Boa renda e com segurança, poderia muito bem ser essa a imagem de Catanduva.
Nos esportes temos o basquete feminino campeão paulista no ano passado, com algumas jogadoras participando até mesmo da seleção nacional, poderíamos muito bem aproveitar isso para lançar o nome da cidade como um lugar ligado aos esportes e tudo mais, porém não é por isso que Catanduva será conhecida nacionalmente.
A “cidade feitiço” ficará conhecida, assim como Porto Ferreira, por ser um antro de bestialidade, se fosse somente um borracheiro louco, chocaria porém nem tanto quanto saber que a “fina flor da sociedade” é, não só pervertida como irresponsável. Por causa de alguns empresários e médicos que teoricamente seriam esclarecidos, influentes e motivo de orgulho para um local rico e calmo como é Catanduva, agora todos os cidadãos terão vergonha de se assumirem como nativos dessa terra.
Como chegar agora e se apresentar como Catanduvense? Já até imagino a cena:
-Olá, sou José Renato de Catanduva
-Qual Catanduva? A da cadeia ou dos pedófilos?
Enfim, agradeço a todos esses hominídios “respeitáveis” de minha cidade por terem tirado não só a inocência de 43 crianças, a estabilidade dessas famílias e a tranqüilidade de uma cidade acostumada com paz e prosperidade. Os agradeço por terem tirado o orgulho de todo cidadão catanduvense que ficarão marcados como sendo “os da cidade dos pedófilos”.