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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Crônicas de Luxemburgo

Vanderley Luxemburgo é uma pessoa única dentro do futebol. Com fama de polêmico, mas competente, o técnico é praticamente uma pessoa jurídica. Ele comanda todo setor de futebol do clube, contratações, demissões e indicações. Tem até mesmo escola em seu nome, o Instituto Luxemburgo.

Ultimamente ele desapareceu do “top team” dos treinadores brasileiros com resultados pífios e treinando equipes que não lutam por um título nacional há muito tempo.

Ao sair do Galo, com o time na zona de rebaixamento, Luxa disse que precisava de um tempo para se “reciclar”.

Foi apenas uma semana, mas parece ter dado resultado. Às vezes a clausura, o tempo para si, é o melhor remédio para um baixo rendimento.

O técnico campeão brasileiro com Palmeiras, Corinthians e Santos parecia estar sofrendo de uma doença típica do mundo moderno, o excesso de trabalho. Com tantos produtos Luxemburgo no mercado, o tempo que ele teria para aproveitar a sua paixão pelo futebol foi sugado pela necessidade de trabalho.

No Flamengo, vimos um treinador diferente, alguém com amor pelo futebol, que sente a vibração da verdadeira arte dos gramados. Luxemburgo se comportou como torcedor.
Gostei muito, de ver um Luxemburgo humano e, como resultado, vitorioso.

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