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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Revolução no Egito e o papel da internet

Supervalorizam o poder da Internet da revolução popular do Egito. Já alguns, a tratam como se não 
houvesse influencia alguma. Como sempre, ou quase, o meio me parece mais verdadeiro.

Os mais velhos com certeza não foram influenciados pela rede mundual de computadores para ir às ruas, estes foram levados pelo descontentamento, pelo sentimento de “já basta”.

O grande papel da internet entra com os jovens, mas não só com a questão de redes sociais, que foram usadas para incentivar as manifestações em locais públicos, mas sim para disseminar o sentimento de democaria.

Nos dias de hoje, os jovens do Egito não são muito diferentes de outros em países do ocidente, e essa vontade “de igualdade”, de ter os mesmos direitos que seus parceiros online, foi a força motriz da revolução 
para aqueles que nasceram sob a batuta do regime ditatorial.

A internet não foi a ignição, nem foi a pira que inflamou a chama da união egípcia, mas foi um combustor, que auxiliou a manter o fogo vivo com a divulgação do descontentamento popular e com a demonstração de apoio dos povos do mundo.

Mas ainda um pouco cedo para comemorar a queda de Mubarak, a possibilidade de uma junta militar assumir me assusta. Se tem alguém com sede de poder são aqueles que possuem armas. Não me admira se, daqui a pouco, eles anunciarem que o Egito ainda não está preparado para uma democracia civil.
Se isso acontecer, espero que o povo egípcio, apoiado pelos cidadãos do mundo através da net, consigam reverter esse processo.


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