Pesquisa personalizada

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O mensalão mineiro



O Deputado Federal do PSDB-MG, Eduardo Azeredo, está sendo acusado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de desvio de verba para a campanha de reeleição para Governador do estado em 1998. O evento foi chamado de “mensalão mineiro” alusão ao caso nacional encabeçado pelo PT, PTB, PP, PL e outros partidos da base aliada denunciado por Roberto Jefferson, PTB-RJ, em junho de 2005.

No caso de Minas Gerais, Marcos Valério, sim ele mesmo, comandou um esquema de desvio de verba de três estatais, COPASA, COMIG, CODEMIG, além do Grupo Bemge totalizando R$ 4,5 milhões. A verba foi “oficializada” como investimento em eventos esportivos e foi lavado com falsos títulos de empréstimo do Banco Rural.
Dos 36 acusados, Eduardo Azeredo é o único que possui foro privilegiado, ou seja, é julgado diretamente pelo STF. Bem, se depender disso, Eduardo está tranquilo e confiante, já que, desde que foi criada em 1988, junto com a Carta Magna, nunca, repito, nunca alguém foi julgado culpado pelo Supremo sob a égide do foro privilegiado.
Só para constar, quem assumiu o cargo executivo naquela eleição foi Itamar Franco, PMDB.

Não deixa de ser interessante ver que o único deputado que pode ser considerado culpado por um “mensalão”, é do PSDB, e não, do PT que no seu esquema nacional teve mais de 44 pessoas envolvidas.

Esquema mensalão mineiro segundo Estadão


Nenhum comentário: