Esses carinhas do congresso nacional são tão engraçados. Cada vez fica mais claro que eles realmente são a representação de nossa nação.
A fanfarronice das passagens de avião e as outras regalias. Ao cogitarem de tirar esses serviços deles, alguns disseram “claro, vamos fazer isso mesmo, e tiraremos de nosso salário”, depois disso sugeriram colocar os valores dos extras no salário! Incrível a habilidade que eles têm de reverter a situação de uma forma que é evidente sacanagem. É o mestrado do jeitinho brasileiro.
Isso me lembra a votação de nosso paraninfo na formatura em que o “azarão”, apoiado por nós, empatou com o queridinho da comissão de formandos então uma das representantes virou e disse” Há eu não votei, então o fulano ganhou” com um sorrisinho angelical no rosto.
Mas deixando ressentimentos passados de lado e voltando para o Congresso. Primeiro que sendo um benefício eventual significa que não são todos e nem é mensal o gasto com essas passagens, sendo assim, o dinheiro que sai é menor do que se todos os legisladores usassem de uma só vez. Se inserirmos os valores nos salários de cada deputado e senador, estaríamos pagando religiosamente todos os meses esses gastos e poderão ir para Paris com nosso dinheiro e ainda olhar para as câmeras e dizer “estou pagando por isso”.
É praticamente um recado para nós brasileiros para não reclamarmos, algo que raramente fazemos mesmo, dizendo que se protestarmos eles piorarão cada vez mais as coisas. E farão isso com um sorriso no rosto, pois sabem que estarão novamente lá quatro anos depois de tanta besteira.
Claro que quando alguma coisa é descoberta, inicia-se a ruína do castelo hde cartas que, claro, só mostra como nós e os deputados somos corruptos, contudo de concreto não dá em nada. Estou falando do caso de sonegação do deputado Edmar Moreira que se esqueceu de uma pequena construção medieval em Minas Gerais. E também utilizou verba pública em suas empresas.
Bem, já apareceram provas de que o relator do processo no conselho de ética, Sérgio Moares – PTB usou uma linha pública instalada na casa do pai, ex-prefeito de Santa Cruz do Sul, para falar em telessexo internacional. Isso foi em 1997.
A comissão já considera que as provas entregues por Edmar são suficientes para provas sua “idoneidade” e já pensam em arquivar o caso.
Talvez seja melhor mesmo, não estou afim de saber mais detalhes da vida amorosa de parlamentares, ainda estou traumatizado com os supositórios de cocaína em bacanais de um ex-presidente.
Não foi mero acaso que construíram Brasília afastado dos grandes centros. Os lixões devem ficar longes para que seu cheiro podre não afete a população, mas infelizmente é tão forte que sentimos nos quatro cantos de nosso país.
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